quinta-feira, 30 de junho de 2011

Vulcões

No passado, para algumas civilizações eram manifestações claras da cólera dos deuses. Hoje, são apenas um fenômeno natural que deve ser vigiado pelo risco que acarreta.

A atividade Vulcânica

Os vulcões são a manifestação externa de um processo interno: a subida magma á superfície. O magma é uma mistura de rocha fundida, gases e fragmentos sólidos, que é encontrada em algumas zonas da litosfera, a uma temperatura entre 700ºC e 1200ºC. É o material que, por resfriamento e consolidação, dá origem ás rochas ígneas.
Chamamos atividade vulcânica a todas manifestações relacionadas com os vulcões. Compreende não apenas as conhecidas erupções, ás vezes causadoras de catástrofes, como fumarolas (emissões de gases) ou os gêiseres (jatos de vapor de água que saem intermitentemente de uma fenda).
A atividade dos vulcões é muito variável. Existem vulcões tremendamente ativos, que entram com frequência em erupção. Outros são muito mais tranquilos e alternam períodos de repouso ou de atividade atenuada com outros de erupção mais ou menos intensas. Há alguns que são chamados "dormentes". Esses não estão erupção, mas não são considerados extintos. Existem, ainda, aqueles que podem ser considerados extintos, com uma certeza quase total.
Como os terremotos a atividade vulcânica pode ser explicada pela dinâmica da litosfera. Os vulcões e os fenômenos a eles associados são muito mais abundantes nas zonas de contato entre placas. Estima-se que, de todos os vulcões do planeta, cerca de 95% estejam relacionados com as bordas de placa e apenas 5% se encontrem em zonas intra placas 

Terremotos

São mais frequentes do que parece, principalmente nas zonas ativas do planeta, mas as noticias sobre eles só chegam quando se convertem em fenômenos destrutivos. São manifestações da dinâmica terrestre que podem provocar grandes catástrofes

Quando a terra treme

Um terremoto ou sismo é um movimento brusco da crosta terrestre, mais ou menos intenso, causado pela dinâmica interna do planeta.
A maioria dos terremotos origina-se nas zonas onde ocorre o contato entre duas placas, ainda que possam causar efeitos em lugares bastante distantes.
A origem dos terremotos costuma estar nas tensões produzidas na crosta, devido á subdução, ao fricção em um limite transformante. Quando essas tensões são descarregadas, é produzido o movimento que conhecemos como terremoto. O ponto no interior da Terra onde se origina um terremoto é denominado hipocentro. É onde as tensões estavam sendo acumuladas e onde, repentinamente, se liberaram, provocando a pertubação.
Na superfície terrestre, o ponto onde o terremoto é o primeiro percebido é o epicentro. É o ponto mais próximo ao hipocentro.
Segundo a profundidade em que se origina um terremoto, podem-se distinguir três tipos: superficiais, intermediários e profundos. Os terremotos superficiais têm o hipocentro a uma profundidade entre
 10 e 20km; os intermediários, entre 20 e 70km, e um terremoto profundo se origina até 700km abaixo da superfície

Experiencias

Eletroima

MATERIAL
1. Um prego grande

2. Uma pilha de 9 volts
3. Fio de cobre esmaltado
4. Palha de aço
5. Clipe 

COMO FAZER
1. Amarre o fio na ponta do prego e dê cem voltas em torno dele.
2. Raspe as extremidades do fio de cobre, com a palha de aço.
3. Ligue as pontas do fio nos terminais da pilha.
4. Enconste a ponta do prego no clipe e levante a pilha sem deixar o fio escapar.
O QUE ACONTECE
O prego atrai o clipe como um imã.
POR QUE ACONTECE? 
Porque a pilha fornece energia para que haja uma corrente elétrica passando pelo fio. Isto faz com que o prego e o fio enrolado se comportem como um imã, por isso acba atraindo o clipe. Na verdade criamos um eletroímã, porque o magnetismo dele é produzido pela corrente elétrica.

Motor eletrico(video)







Dragão de Komodo

O verdadeiro Dragão


           *Dragão  de  Komodo*



Família: Varanidade
Ordem: Sauria
Estado: Vulnerável,  Apêndice I

*Descrição: Pode medir até 4m e pesa cerca de 150kg. É o maior largato do mundo. Tem uma mandibula  com a qual arranca pedaços de carne de suas presas, engolindo-os sem mastigar. Sua língua é bífida e de cor amarela.
Sua saliva contém bactérias: são cerca de sessenta espécies distintas de bactérias e mais de cinquenta delas são patogênicas, ou seja provocam infecções. Quando o dragão-de-Komodo é resistente ás bactérias decompositoras porque tem substâncias antibacterianas em seu sangue. Os cientistas estão estudando a possibilidade de utilizar essas substancias  com fins medicinais, conferindo imunidade aos doentes com infecções graves.

*Localização: O dragão-de-komodo vive na Indonésia (nas ilhas de Komodo, Flores e Rintja)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Urano e Netuno

Urano 

Raio: 25 559 km
Massa: 8,68x10^25kg
Distância do Sol:
2 870 972 000 km
Periodo de rotação:
 -0,72 dias (retrógrado)
Período de translação:
30 687 dias (84 anos)
Temperatura: ao redor
de -214ºC




Netuno

Raio: 24 764 km
Massa: 1,02x10^26 kg
Distancia do Sol:
4 498 253 000 km
Período de rotação:
0,67 dias.
Período de translação:
60 190 dias (164,8 anos)
Temperatura: média, ao
redor de -214ºC.







Urano e Netuno

Os dois planetas gasosos mais distantes são também gigantes se comparados com os planetas interiores,embora eles sejam bem menores que Júpiter e Saturno, São mundos bem enigmáticos mas temos algum conhecimento sobre eles.

Urano, o setimo planeta

Nem todos os planetas do Sistema Solar eram conhecidos desde a antiguidade. Urano, Netuno (e mesmo plutão) foram descobertos há relativamente pouco tempo. O primeiro deles foi Urano, descoberto por william Hesrchel em 1781
Urano é um mundo coberto por uma espessa atmosfera, como é habitual nos gigantes gasosos, formada por hidrogênio (83%), hélio (15%), e metano (2%). O interior não possui a camada de hidrogênio metalico líquido própria de Júpiter e Saturno. A superfície é formada pela camada externa da atmosfera, e suas nuvens só são percebidas se as fotografias forem tratadas com intensificação das cores.

Explorando Urano

Numa noite de céu limpo é possivel ver Urano, mas será muito difícil não confudi-lo com uma estrela de brilho fraco. Sabendo onde se encontra, ele pode ser observado com um telescópio. Mas, mesmo assim, é possível ver apenas um débil disco de luz. A única nave que se aproximou de Urano foi a Voyager 2, em 1986

Netuno, o planeta do deus do mar

A intensa cor azul de Netuno não tem nada a ver com os oceanos. Como todos os gigantes gasosos, a superfície visível corresponde ás camadas e a estrutura do planeta são semelhantes ás de Urano.
Netuno foi descoberto em 1846 por John Gottfried Galle, depois que o matemático Joseph Le Verrier propôs  sua existência, devido a pertubações na órbita de Urano que sugeriam a existência de influencia gravitacional de outro planeta nas proximidades.
Ao contrario de Urano, bandas de nuvens e algumas formações interessantes podem ser percebidas na superfície de Netuno. Uma dessas formações era a chamada grande mancha negra do hemisfério Sul, que foi possível observar graças ás fotografias enviadas pela Voyager 2. Tratava-se de uma zona de tormentas similar  a mancha de Júpiter, tendo sido medidos em sua cercanias ventos de mais de 1000km/h. Ainda assim,observa-se nas últimas fotos que foram tiradas de Netuno (graças ao telescópio espacial Hubble) que a grande mancha negra desapareceu, embora uma mancha semelhante tenha se formado no hemisfério Norte. 

Explorando Netuno

Munidos apenas com binóculos, é possível ver o débil ponto de luz de Netuno, mas sua localização é realmente difícil caso não disponha de um bom mapa do céu ou de um dos softwares que representam a abóbada celeste em tempo real. Mesmo com um bom telescópio, Netuno é apenas um diminuto disco azulado.




sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mercúrio

Mercúrio

Raio: 2 439 km
Massa: 3,30x10^23
Distância do Sol:
57 909 000 km
Período de rotação:
58,6 dias.
Perido de translação:
88 dias.
Temperatura: 
- 173ºC na  zona escura,
até 427ºC na face iluminada
pelo Sol.

O planeta mais próximo ao Sol é um pequeno astro rochoso abrasado pelos raios da estrela.A superfície está toda tomada de crateras.

O planeta mais próximo ao Sol

Mercúrio é um planeta pequeno, e seu diâmetro é aproximadamente um terço do terrestre. A aparência, em geral, é semelhante á da Lua, em especial porque revela a superfície coberta por crateras formadas pelo impacto de inúmeros meteoritos.
Um planeta pequeno como Mercúrio tem uma gravidade muito fraca, insuficiente para reter os gases e criar uma atmosfera. A ausência de atmosfera tem dois efeitos importantes: em primeiro lugar, por não haver agentes atmosféricos que modifiquem a paisagem, as impressões dos impactos dos meteoritos não se apagam, por isso a superfície de Mercúrio é coberta de crateras (o mesmo acontece na Lua). Em segundo lugar, porque tampouco existe o efeito estufa que suavizar as temperaturas, de maneira que haja alguns contrastes importantíssimos entre a parte escura e a iluminada pelo Sol. De fato, é o planeta do Sistema Solar com a maior diferença entre as temperaturas máximas e mínimas.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Vênus

Vênus

Raio: 6 052 km
Massa: 4,87x10^24
Distância do Sol: 108 208 000 km
Período de rotação:
-243 dias (o sinal negativo indica
que a rotação tem o sentido
contrario da rotação terrestre).
Periodo de translação: 
224,7 dias
Temperatura: 462ºC

O segundo planeta do Sistema Solar recebe o nome da deusa romana do amor, mas na verdade é um inferno: temperaturas altíssimas, uma atmosfera muito tóxica e ventos de grande velocidade.

O planeta mais próximo

Vênus é o terceiro objeto mais brilhante do céu, depois do Sol e da Lua. Isso se deve á sua proximidade com a Terra. Mas, apesar da pequena distância, é um planeta dificil de ser estudado por causa da atmosfera. Vênus tem uma atmosfera muito densa, formada fundamentalmente por dióxio de carbono, com camadas de nuvens de ácido sulfúrico de muitos quilômetros de espessura. Essas nuvens obscurecem inteiramente a superficie e impedem que ela seja vista do espaço. Ventos de até 350 km/h são registrados nas camadas atlas da atmosfera de Vênus, embora sejam muito menos intensos na supeficie e não alcancem mais que alguns km/h.

A espessura camada de nuvens causa um intenso efeito estufa, que eleva a temperatura da superficie até os 462ºC , até mesmo maior que a temperatura de Mercúrio.
O interior de Vênus é bem semelhante ao da Terra, com um núcleo de aproximadamente 3 mil km de raio, crosta e manto.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sol

O Sol

Raio: 695 500 km
Massa: 1,98 x 20^30 kg
Período de rotação:
apresenta rotação diferencial,
já que a zona do Equador tem
um período de rotação de
26,8 dias, enquanto as zonas
próximas aos polos giram
mais devagar e seu período e
de 36 dias.
Temperatura: 
5 500°C na superfície,
ao redor de 15 600 000ºC
no núcleo.

O Sol é uma estrela  amarela de tamanho mediano. Tem aproximadamente 4,6 bilhões de anos e calcula-se que continuará brilhando durante mais 4,6 bilhões de anos.

Nossa estrela-mãe

O Sol é a estrela do Sistema Solar. Planetas, asteroides e outros astros orbitam ao seu redor. É uma estrela de tamanho mediano, composta principalmente de hidrogênio (92,1%), hélio (7,8%) e outros elementos (0,1%) (porcetagem do número de átomos).
Entretanto, comparando com a Terra, o volume do Sol é enorme (aproximadamente 1,3 milhão de vezes o volume da terrestre) e sua densidade média é de apenas 1,41 g/cm³ . Sua massa, por isso, é somente
332 946 vezes a massa da Terra. Como a Terra o Sol tem um movimento de rotação. Este demora menos para ser completado na zona equatorial (periodo de 26,8 dias) que nos polos (36 dias). Essa  rotação diferencial não acontece apenas no Sol; os grandes planetas gasosos também a apresentam.

As partes do Sol

Coroa. Envoltório externo de gases que alcança milhares de quilômetros de altura. estudos recentes demonstram que a emissão do vento solar seja possivelmente uma corrente de partículas eletricamente carregadas emitidas pelo Sol, explicando por que a temperatura da coroa solar chega a 1 milhão de graus Celsius e apenas 5 500°C na superfície do Sol

Cromosfera. Zona na qual têm origem as protuberâncias solares, nuvens em chamas até 200 mil km de altura.

Camada de convecção. Tem uns 200 mil km de espessura.

Camada radiativa. Capa ou envoltório com cerca de 280 mil km de espessura.

Fotosfera. Tem apenas 400 km de espesura e é formada por uma massa gasosa  incandecente, na qual existem regiões escuras chamas manchas solares. São zonas mais frias, cuja temperatura é de 3 500ºC.

Núcleo. Mede aproximadamente 400 mil km de diâmetro e em seu centro a temperatura supera os 15,600,000ºC

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Galáxias

Nossa galáxia, a Vila Láctea, compreende mais de 200 bilhões de estrelas. Acredita-se que existam cerca de 100 bilhões de galáxias no Universo. Que insignificante parece, nesse conjunto, a estrela mais importante para a humanidade: o Sol

domingo, 12 de junho de 2011

Eclipses



São frequentes no sistema Sol - Terra - Lua, mas constituem um fenômeno curioso, que desperta o interesse da população. No passado, não havia sinal de pior agouro que um eclipse do Sol.


Quando os astros de alinham

Os eclipses ocorrem quando um corpo celeste fica parcial ou inteiramente oculto por um outro.
São fenômenos relativamente comuns no caso do planeta Terra: os quais  são causados pela interposição da Lua entre a Terra e o Sol.
Entre esses dois astros, também podem se interpor os planetas Mércurio e Vênus. Nesse caso, porém, dado que o tamanho do disco aparente desses planetas é diminuto em relação ao Sol, costuma-se falar de trânsitos, e não de eclipses. Mércurio e Vênus não eclipsam ou encobrem nada quando se interpõem entre a Terra e o Sol.

Eclipses da Lua

Os eclipses da Lua são relativamente frequentes.
Um eclipse lunar acontece porque a sombra da Terra se projeta sobre a Lua. De alguma zonas da Terra, observa-se com o disco luna é invadido pela sombra do planeta, até que a lua cheia perde todo o brilho e é vista no céu com um tom avermelhado,
Fala-se de eclipses total quando a Terra cobre inteiramente a Lua. Denomina-se eclipse parcial se apenas uma parte da Lua é ocultada. Dado que a Terra é bem maior que a Lua, é fácil que o o eclipse seja visto como um eclipse total de muitas partes do mundo.
Um eclipse lunar sempre ocorre na fase da Lua cheia. É nessa fase que a posição da Terra é interior e da Lua é exterior em relação ao Sol.

Saturno

Saturno

Raio: 60 268 km
Massa: 5,68 x 10^26
Distância do Sol:
1 426 725 000 km
Período de rotação:
0,44 dias
Período de translação:
10 755,7 dias (24,4 anos)
Temperatura:
média de -178ºC.

Saturno oferece a mais bela imagem que se pode contemplar com um telescópio. Além disso, tem o segundo maior satélite do Sistema Solar, Titã, cuja atmosfera lembra a da Terra antes do surgimento da vida.

O sistema de anéis

Os anéis de Saturno são formados por fragmentos de rocha e de gelo. Embora a nitidez e o brilho possam fazer pensar que contêm uma grande quantidade de matéria, não é assim. São muito finos: têm um diâmetro de 282 mil km e apenas 1 km de espessura. Da Terra, observam-se  somente três grupos anéis: A, B e C. A e B são os mais visíveis e estão separados pelo espaço  chamado divisão de Cassini. Mas a exploração do planeta revelou que, na realidade, o sistema é formado por um número muito superior de anéis. São, de fato milhares. Os anéis de Saturno foram descobertos pelo holandês Christiaan Huygens (1659), embora o planeta tenha sido Galileu. O genial astrônomo italiano não foi capaz entretanto, de explicar satisfatoriamente a peculiar forma elipsoidal que observada com seu primitivo telescópio.

sábado, 11 de junho de 2011

Júpiter

Júpiter
Raio: 71 492 km
Massa: 1,90 x 10^27 kg
Distância do Sol:
778,4 milhões de km
Período de rotação:
0,41 dias
Período de translação:
4330 dias (11,8 anos)
Temperatura
é de -148°C.

O planeta gigante é o primeiro do reino dos planetas exteriores. É tão grande que, apesar de estar bem distante da Terra, com binóculos pode-se observar o disco e identificar quatro de seus satélites.

O rei dos planetas

O nome de Júpiter refere-se ao rei dos deuses na mitologia greco-romana. Com essa denominação, considerou-se de alguma forma que Júpiter era o rei dos planetas do Sistema Solar. Não é possível afirmar que seja, mas pode-se afirmar que é o maior de todos, seguindo de perto por Saturno.
Observando por um telescópio pequeno ou mediano, é possível perceber que a superfície de Júpiter apresenta faixas coloridas. Elas se devem ás nuvens de espessa atmosfera. Na superfície observa-se  também uma formação característica, a grande mancha vermelha, uma região de altas pressões atmosféricas com nuvens mais altas e mais frias que as circundantes, que abrange uma superfície oval de 25 min km de comprimento e de
12 mil km de largura. Trata-se de uma formação de tormentas que foi observada pela primeira vez há trezentos anos  e que, atualmente, segundo alguns astrônomos, está se tornando menos visível.
Júpiter é um planeta com anéis. De fato, todos os planetas gasosos têm anéis, embora sejam bem menor e brilhantes que os de Saturno. Os de Júpiter são bem tênues e escuros e formados por material rochoso.

Marte


Marte


Raio: 3 397 km
Massa: 6,42 x 10²³
Distância do Sol:
227 936 000 km
Período de rotação:
1,03 dias
Período de translação:
686,9 dias.

O planeta vermelho, outro vizinho cósmico da Terra, também desperta a curiosidade humana dedes épocas muito remotas. As missões a Marte revelaram que se trata de mundo bem parecido com nosso, onde poderia existir vida microscópica.

O planeta desértico

Marte sempre nos fascinou, especialmente a partir de observações de Giovanni Schiaparelli (1835-1910), que descreveu a superfície marciana como cortada por canali. A palavra, que em italiano quer dizer "berço de rio", foi traduzida para o inglês como canali (caminho artificial), o que levou as especulações de que o planeta teria civilização. Observações posteriores mostraram que esses canali eram ilusões de óptica.
O planeta revelou-se um deserto frio, cuja paisagem se parece muito com alguns desertos da Terra, com uma fina atmosfera qcomposta principalmente de dióxidos de carbono. Acredita-se que tenha um núcleo com raio de aproximadamente 1.700 km, um manto semelhante ao terrestre e uma crosta de 35-70 km de espessura.

A exploração de Marte

Marte foi um dos astros mais visitados por naves não tripuladas. A primeira a orbitar Marte foi a Mariner4  (1965). O primeiro pouso na superfície marciana foi em 1971 (sonda Mars 2). Cinco anos depois, as sondas Viking 1 e 2 a Marte.
A exploração a Marte foi retomada em 1997 com a missão do Mars Pathfinder ("desbravador de Marte"), quem conseguiu fazer chegar ao planeta vermelho um pequeno robô (um veículo de exploração) que explorou a superfície marciana e enviou dados sobre as rochas. Em 2004, chegaram a Marte outros dois veículos-robôs , Spirit e Opportunity, que enviaram imagens da paisagem. Um dos principais objetos é, além disso, investigar a possível  presença de micro-organismos
que suportariam condições extremas ou encontrar evidências de vida no passado.

A Lua

A Terra e a Lua

A lua
Raio: 1 737 km
Massa: 7,3 x 10²²
Distância da Terra:
384 400 km
Período de rotação:
27,3 dias.
Período de translação:
27,3 dias.


A Lua ilumina as noites da Terra e é o astro que mais brilha no céu depois do Sol. Seu brilho provém da luz solar, que se reflete em sua superfície.
A Lua gira ao redor da Terra seguindo uma órbita elíptica. A distância que separa a Terra e a Lua é de
384.400 km: é o astro mais próximo da Terra. Nosso satélite é bem maior que outros satélites, em relação aos respectivos planetas.
A Lua não tem atmosfera, embora água em forma de gelo tenha sido detectada nos polos.
Na superfície lunar se destacam, nos grandes aspectos, dois tipos de formações: extensões planas de materiais escuros, chamadas mares; e terras elevadas, montanhas ou crateras, que são zonas de tonalidades claras. A duração do período de rotação da Lua é igual á do período de translação e, consequentemente, a Lua tem uma face sempre voltada para a Terra e outra que não é visivel do nosso planeta, a face oculta da Lua.

Origem da Lua

Há várias hipóteses para origem da Lua. A mais aceita atualmente é a do impacto da Terra com um planeta do tamanho de Marte, quando o Sistema Solar ainda estava em formação. Com o impacto, uma paracela do jovem planeta Terra, diametralmente oposta ao ponto de impacto, teria sido ejetada para o espaço. Esse material ejetado teria formado a Lua e entrado em órbita em torno da Terra. A depressão deixada na superfície terrestre teria sido depois coberta por água, formando o que chamamos de oceano Pacífico.

A superfície Lunar


As formações visíveis na Lua são grandes planícies escuras (mares) e crateras. Muitas delas são ovserváveis a olho nu ou com binóculos.
Na fase de Lua cheia, e possivel apreciar os raios brilhantes de algumas crateras principalmente os de Tycho.
Esses raios são formados por material rochosos que foi expelido por causa do impacto do meteoro que formou a cratera.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A translação

A Terra desloca-se em uma órbita ligeiramente elíptica , em torno do Sol, em sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, em um movimento que denominamos translação. A velocidade média é de cerca de 106 mil km/h
O sistema Solar, por sua vez dá voltas ao redor do centro da galáxia,com uma velocidade de cerca de
800 mil km/h , em um movimento chamado galáctica.
O plano que comtém toda a órbita da Terra e do Sol é denomindado eclíptica. As órbitas da maioria dos planetas e satélites de nosso Sistema Solar também se situam nessa superficie teórica. Por ese motivo, é o plano no qual os eclipses são produzidos (dai o nome). Chamamos de ano o tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol, levando 365 dias ,5 horas, 44 minutos e 39 segundos para cada ciclo de translação, sendo que esse valor também sofre pequenas variações de um ano a outro. O fato de o ano não representar um número inteiro de dias obriga somar um dia mais em dado intervalo de tempo, para compensar de anos bissextos, que têm um dia a mais.

O pêndulo de Foucault

O movimento de rotação da Terra foi demonstrado experimentalmente pelo cientista francês Jean B. L. Foucault
(Fisico francês,1819-1868), em 1851, por meio da oscilação de um pêndulo de grandes proporções que, desde então, leva o seu nome. Por causa da resistência oferecida pelo ar, é muito difícil manter a oscilação de um pêndulo sem ajuda externa. Contudo, é possível reproduzir em casa o experimento de Foucault com um pêndulo em miniatura montado sobre um banqueta giratoria.

A rotação da Terra

A rotação

A Terra gira em torno do de si mesma centrada no eixo polar , a uma velocidade média no Equador de
1,674,4Km/h. A esse movimento damos o nome de rotação terrestre. Um giro completo leva aproximadamente 24 horas , ou um dia. O dia é nossa unidade básica de tempo.
A velocidade de rotação é máxima no Equador e diminui até tornar-se nula nos polos. Em consequência, qualquer ponto da Terra passa sucessivamente por uma fase iluminada e outra escura. Essa alternância tem uma influência poderosa em muitos fenômenos e ciclos dos seres vivos e dos ecossistemas.
O eixo de rotação da Terra é uma linha imaginária resultante da união dos polos Norte e Sul. Tal eixo está inclinado formando um ângulo de 66,55º em relação ao plano do movimento do planeta ao redor do Sol.
O sentido de giro do planeta é de oeste para leste, como é deduzido da rotação aparente das estrelas ao longo da noite ou do fato de o Sol nascer a leste e se pôr a oeste